Caindo de Bicicleta

Olá,

Eu sei que não é exatamente o que esperam ler, mas irei falar hoje das duas vezes que cai de bicicleta; Uma a cinco anos atrás e outra ontem.

A cinco anos atrás eu estava voltando para casa do trabalho, tinha acabado de receber a notícia que o meu salário iria ser aumetado naquele emprego, e que meu salário já tinha sido colocado na conta do banco.

Assim tomei rumo para meu destino e peguei minha bicicleta para ir caminho a casa, meu trabalho para minha casa naquela época era um pouco longe, mas como não tinha recursos financeiros para comprar uma Moto ou Carro, então fiquei somente de Bibicleta.

O caminho era relativamente longo, pouco mais de 30 minutos de pedalada, e eu acostumado a pedalar já estava na metade do caminho, que era justamente uma ponte, eu indo calçada da ponte enquanto outros dois ciclistas vindo em minha direção, um casal conversando, e sabendo que eu estava indo na direção deles não fizeram nada.

Eu tive que sair da ponte, e sai, ou bateria neles. E então quando saio da calçada da ponte, o garfo da bicicleta quebra, eu caio ao chão de asfalto, quebro três dentes no meu rosto, deixo metade da minha face em carne, e quase sou atropelado por um carro, sem muito o que fazer tento me recompor, mas não sei onde realmente tenho que estar.

Mais um carro quase me atropela, e consigo retornar a calçada, o sangue escorria, e via minhas mãos também raladas, e minha boca ensanguentada, tendo encontrar meu celular, mas pelo jeito ele já se foi a algum tempo.

Me apoio na beirada da ponte, e então estou num local claro, não sei exatamente, mas é uma ambulância, ela estava bem clara, e iluminada, estava bem firme e não conseguia me movimentar. Novamente desmaio e estou no hospital, e quando acordo já estou na Unimed (bons tempos que tinha unimed).

Desse ponto em diante já estava recuperando a consciência.
Resultado? Quebrei três dentes e "lixei" meu rosto no asfalto, fazendo uma bela cicatriz no queixo que escondo com a barba.

Minha segunda queda?
Ontem eu decidi fazer uma surpresa para minha namorada, pegá-la no trabalho e comprar alguma coisa no mercado e fazer uma jantinha para nós. Um caminho típico certo? Como ela trabalha perto de casa optei por ir de bicicleta para fazer a coisa rápido (também estava com fome).

Peguei a bicicleta, levei-a para fora de casa, tranquei o portão de casa para não ter problemas, e comecei a andar, duas pedaladas, fiquei em pé na bicicleta para poder ganhar um pouco de velocidade, afinal estava também com saudades da minha namorada e queria vê-la.

Então a corrente cai, sou jogado de lado ao chão, em meu reflexo jogo o braço para o chão na tentativa de me proteger, mas minha reação não foi tão rápida e bate com o braço e cabeça simultâneo no chão, tonto, sem sentidos tentei me levantar, mas não consegui no primeiro momento, a batida foi forte.

Quando finalmente me levantei retornei a minha casa, encontrei a chave no bolso, e com dificuldades abri o cadeado, coloquei a bicicleta no lugar e minha mãe já preocupada, o que houve, o que houve.

Sentei na cadeira da sala, era confortável, não entendia razoavelmente bem, já que um barulho agudo como uma tecla de celular no meu ouvido, sentei-me e tentei ligar para minha namorada, não sei exatamente o motivo, já que ela não sabia, mas queria falar com ela. Acho que bati forte com a cabeça e os neurônios não estavam definitivamente bem.

Quando me encontrei estava sentado na cadeira, minha visão estava completamente turva, não consegui enxergar nada, e não ouvia nada, nem mesmo conseguia falar, então pensei comigo, a batida foi forte.

Fui para o pronto-atendimento para ser atendido por um médico e saber o que exatamente houve, ou mesmo saber o que tinha acontecido, já que não é sempre que isso acontece, afinal duas vezes em 5 anos, é uma excelente meta, já estou pensando nos próximos cinco anos.

Durante a consulta com o médico do SUS, minha mãe (que tem curso de enfermagem) falou que estava com os lábios roxos, e tinha o princípio de convulsão, não sabia que tinha ocorrido isso em casa, mas estava legal, razoavelmente melhor, e já tinha os pensamentos em ordem.

O médico me coloca para observação, e com medicamente de "Dramin", para vómitos! Ele poderia realmente estar pensando em alguma coisa, mas nesse primeiro momento ainda estava pensando sobre o fato de estar com o estômago no lugar.

Não tomei o medicamento, e fiquei em observação até um cara drogado (mas bem drogado) receber medicamentos e ficar sob observação. Céus, aquilo foi o incrível, como a população consegue isso.

De qualquer maneira disse que chega de observação e fui ao médico e falei que estava bem, e não queria incomodar o hospital, afinal eles tem mais coisas a lidar, e depois de uma hora fui liberado. Ainda preciso tomar um medicamento para vertigem, como se a culpa de cair de bicicleta fosse tontura (algo que também não relatei), e sim a corrente que caiu. E um neurologista para poder saber se algo afetou o cérebro.

Se tivesse afetado de maneira grave não estaria aqui escrevendo certo?

Abraços e até a próxima.

  1. gravatar

    # by Ulrich Jäger - 28 de maio de 2010 às 11:41

    Legal, parabens pelo blog

    http://pedalepiaui.blogspot.com/

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