Falta de Pesquisa

Recentemente me esbarrei com um sistema de RPG novo, e era justamente o que estava procurando. Incrível como esse tipo de coisa aparece justamente quando já estou na metade de um processo.

Mighty Blade RPG, é um sistema simples e prático, de maneira a revelar o que estava procurando. Digo isso pois eu estava pesquisando a algum tempo por um sistema de RPG que tivesse seus detalhes, e finalmente encontrei um sistema bem simples e bem caprichado.

Vamos a seus detalhes,
O primeiro é o fato de que usa-se somente dois dados de seis faces (2d6) para fazer qualquer teste, rola-se os dados e então soma-se o atributo, então comprara-se a um valor alvo, se for superior é sucesso se for inferior é fracasso. Algumas habilidades te permitem rolar 3d6 ao invés de 2d6.

Criação de Personagem é simples, escolhe-se uma Raça, uma Classe e então as habilidades que deseja, e por final os equipamentos. Cada nível se recebe algumas capacidades e uma habilidade, assim refletindo evoluções as capacidades do personagem.

Uma coisa interessante é o Dano das Armas é Fixo, isso quer dizer que uma Espada Curta causará sempre o mesmo dano. O que é algo estranho, mas ainda assim interessante, claro que isso pode facilmente ser alterado com o acréscimo de Força ao dano.

Também existem habilidades que acrescentam dano, do mesmo jeito que existem outras habilidades que modificam o dano que se recebe. De qualquer maneira é uma ideia interessante, em meus últimos rascunhos já tinha chego a ideia de que Dano seria fixo (Ataque - Defesa = Dano).

De qualquer maneira é algo que irei pensar a respeito, e talvez incorpore muito desse sistema ao meu, criando assim uma mescla, mas ainda irei usar Roll Under, mas isso é algo que estou estudando, já que desejo que os personagem tenham evolução de atributos todo nível (ou próximo disso).

De qualquer maneira ainda estou estudando as possibilidades.

Caindo de Bicicleta

Olá,

Eu sei que não é exatamente o que esperam ler, mas irei falar hoje das duas vezes que cai de bicicleta; Uma a cinco anos atrás e outra ontem.

A cinco anos atrás eu estava voltando para casa do trabalho, tinha acabado de receber a notícia que o meu salário iria ser aumetado naquele emprego, e que meu salário já tinha sido colocado na conta do banco.

Assim tomei rumo para meu destino e peguei minha bicicleta para ir caminho a casa, meu trabalho para minha casa naquela época era um pouco longe, mas como não tinha recursos financeiros para comprar uma Moto ou Carro, então fiquei somente de Bibicleta.

O caminho era relativamente longo, pouco mais de 30 minutos de pedalada, e eu acostumado a pedalar já estava na metade do caminho, que era justamente uma ponte, eu indo calçada da ponte enquanto outros dois ciclistas vindo em minha direção, um casal conversando, e sabendo que eu estava indo na direção deles não fizeram nada.

Eu tive que sair da ponte, e sai, ou bateria neles. E então quando saio da calçada da ponte, o garfo da bicicleta quebra, eu caio ao chão de asfalto, quebro três dentes no meu rosto, deixo metade da minha face em carne, e quase sou atropelado por um carro, sem muito o que fazer tento me recompor, mas não sei onde realmente tenho que estar.

Mais um carro quase me atropela, e consigo retornar a calçada, o sangue escorria, e via minhas mãos também raladas, e minha boca ensanguentada, tendo encontrar meu celular, mas pelo jeito ele já se foi a algum tempo.

Me apoio na beirada da ponte, e então estou num local claro, não sei exatamente, mas é uma ambulância, ela estava bem clara, e iluminada, estava bem firme e não conseguia me movimentar. Novamente desmaio e estou no hospital, e quando acordo já estou na Unimed (bons tempos que tinha unimed).

Desse ponto em diante já estava recuperando a consciência.
Resultado? Quebrei três dentes e "lixei" meu rosto no asfalto, fazendo uma bela cicatriz no queixo que escondo com a barba.

Minha segunda queda?
Ontem eu decidi fazer uma surpresa para minha namorada, pegá-la no trabalho e comprar alguma coisa no mercado e fazer uma jantinha para nós. Um caminho típico certo? Como ela trabalha perto de casa optei por ir de bicicleta para fazer a coisa rápido (também estava com fome).

Peguei a bicicleta, levei-a para fora de casa, tranquei o portão de casa para não ter problemas, e comecei a andar, duas pedaladas, fiquei em pé na bicicleta para poder ganhar um pouco de velocidade, afinal estava também com saudades da minha namorada e queria vê-la.

Então a corrente cai, sou jogado de lado ao chão, em meu reflexo jogo o braço para o chão na tentativa de me proteger, mas minha reação não foi tão rápida e bate com o braço e cabeça simultâneo no chão, tonto, sem sentidos tentei me levantar, mas não consegui no primeiro momento, a batida foi forte.

Quando finalmente me levantei retornei a minha casa, encontrei a chave no bolso, e com dificuldades abri o cadeado, coloquei a bicicleta no lugar e minha mãe já preocupada, o que houve, o que houve.

Sentei na cadeira da sala, era confortável, não entendia razoavelmente bem, já que um barulho agudo como uma tecla de celular no meu ouvido, sentei-me e tentei ligar para minha namorada, não sei exatamente o motivo, já que ela não sabia, mas queria falar com ela. Acho que bati forte com a cabeça e os neurônios não estavam definitivamente bem.

Quando me encontrei estava sentado na cadeira, minha visão estava completamente turva, não consegui enxergar nada, e não ouvia nada, nem mesmo conseguia falar, então pensei comigo, a batida foi forte.

Fui para o pronto-atendimento para ser atendido por um médico e saber o que exatamente houve, ou mesmo saber o que tinha acontecido, já que não é sempre que isso acontece, afinal duas vezes em 5 anos, é uma excelente meta, já estou pensando nos próximos cinco anos.

Durante a consulta com o médico do SUS, minha mãe (que tem curso de enfermagem) falou que estava com os lábios roxos, e tinha o princípio de convulsão, não sabia que tinha ocorrido isso em casa, mas estava legal, razoavelmente melhor, e já tinha os pensamentos em ordem.

O médico me coloca para observação, e com medicamente de "Dramin", para vómitos! Ele poderia realmente estar pensando em alguma coisa, mas nesse primeiro momento ainda estava pensando sobre o fato de estar com o estômago no lugar.

Não tomei o medicamento, e fiquei em observação até um cara drogado (mas bem drogado) receber medicamentos e ficar sob observação. Céus, aquilo foi o incrível, como a população consegue isso.

De qualquer maneira disse que chega de observação e fui ao médico e falei que estava bem, e não queria incomodar o hospital, afinal eles tem mais coisas a lidar, e depois de uma hora fui liberado. Ainda preciso tomar um medicamento para vertigem, como se a culpa de cair de bicicleta fosse tontura (algo que também não relatei), e sim a corrente que caiu. E um neurologista para poder saber se algo afetou o cérebro.

Se tivesse afetado de maneira grave não estaria aqui escrevendo certo?

Abraços e até a próxima.

Os Níveis

Olá,

Depois de quase uma semana pensando a respeito, tenho algo em mente que poderá ajudar o sistema, eu estava analisando todos os outros sistemas de RPG que existem no mercado, e lendo mais um pouco a sobre Design de Games, então cheguei a uma solução que não queria chegar.

Reduzir a quantidade de níveis em prol da simplicidade.

Claro que eu poderia simplesmente reduzir e deixar a coisa acontecer, então irei explicar para mostrar os motivos pelo qual eu reduzi.

Quando lidamos com a quantidade de 99 níveis, teremos que lidar com a situação que cada nível deve fornecer um avanço ao personagem, mesmo que não seja nítido, deve fornecer um avanço. Da maneira que estava antes, cada nível fornecia pontos para o personagem gastar em seus atributos, e a medida que o personagem avançava, suas chances (em porcentagem) se tornavam maiores.

Mas o avanço de 1%, 2% ou mesmo 3% não é relativamente nítido, apesar de existir os avanços.

A cada 10 níveis, o personagem recebia uma habilidade na qual poderia fazer proezas maiores, ou seja no nível 1, 10, 20, 30... O personagem receberia uma capacidade nova. Nesse momento o jogador compreenderia que recebeu uma nova habilidade e assim uma nova forma de melhorar seu personagem.

De tal maneira que somente a cada 10 níveis, seria realmente nítido que o personagem recebeu um avanço.

Então como resolver o problema?
Reduzindo Níveis.

Isso quer dizer que cada nível é mais eficiente, e cada nível compensa mais além de receber maiores melhorias. Em D&D cada nível compreende de HP, Novas Perícias, ocasionalmente um Ponto de Atributo ou Talento.

Dragon Age cada um dos níveis recebem pequenas melhorias mas significativas, novos Focus e novos Talentos.

Percebem que cada nível é um avanço notável, cada nível o personagem evolui de maneira a mostrar muito de sí. Então podemos assumir que 99 níveis, não significa melhor capacidade de demonstrar evolução.

Um segundo problema também é que com 99 níveis, e se evoluir um nível por sessão, o personagem terá uma evolução muito lenta e será quase imperceptível como o personagem está crescendo, então reduzir a quantidade também melhora a relação "Personagem - Nível - Evolução".

Então, acredito que a redução de 99 níveis para 10 níveis é a melhor opção no momento. Quem sabe 20 níveis, ou talvez 30, mas a minha visão inicial é que o personagem tenha 10 níveis.

Abraços

Simplificando o que já está simples

Olá,

Hoje estava pensando em algumas coisas e gostaria de compartilhar com os leitores.

RPG é algo muito complexo, e razoavelmente cheio de detalhes que podem tanto ajudar um sistema a se tornar equilibrado e bastante interessante na parte do "Play", quanto pode ser algo que gerar uma "Travada" e isso acaba por trazer problemas.

Mas o que exatamente estou falando? "Rolagem Abaixo" (daqui em diante chamado de Roll Under) e "Rolagem Acima" (daqui em diante chamado de Roll Over). O que isso trata? Qual o sentido disso? E porque exatamente estou falando nesse assunto?

O que isso trata?
Roll Under e Roll Over são termos usados na industria do RPG para "maneiras de se rolar um dado". O termo Roll Under é usado quanto se existe um Número Alvo, e o precisa-se rolar um valor Abaixo daquele número. O Roll Over, em contra partida é usado quanto existe um Número Alvo, e precisa-se rolar um valor Acima daquele número.

Gurps e Final Fantasy RPG (The Retuner) utilizam essa ideia. Gurps utiliza isso por fazer parte de sua história, já que é um sistema criado a base do Hero System, Gurps acabou por pegar muito daquele sistema e absorver para sí. Final Fantasy RPG (The Retuners) usa a mecânica de Porcentagem, de maneira que se possui um valor de "porcentagem" e precisa se rolar um valor menor ou igual.

D&D, Dragon Age, Action RPG, Etc.. Usam de Roll Over. Não sei exatamente a origem, mas acredito que o D&D tenha essa origem no Chaim Mail que possui uma mecânica similar para realizar essa brincadeira.

Ambas as mecânicas são interessantes, e possuem pontos altos e baixos, como é de se esperar. Quanto de trata de Roll Under, temos um valor (geralmente é fixo, baseado em atributos) no qual sabemos de ante-mão, quais as chances que temos para ter sucesso ou não. Além disso o mestre pode aplicar penalidades ou bônus de acordo com a circunstância. Roll Over é mais voltado para quanto mais melhor, você acumula bônus e assim gera melhores chances de superar a dificuldade imposta pelo mestre (geralmente você não sabe a dificuldade), dessa forma você pode estipular se "pode" ou não pode acertar o alvo, mas ainda assim o mestre terá total controle sobre a situação.

Então, qual o ponto que desejo chegar aqui?
Eu estou pensando na possibilidade de alterar o amago do Final Fantasy RPG MicroSystem, deixá-lo ainda mais simples, reduzir drasticamente a quantidade de classes, passar de 22 classes para apenas 5 classes básicas, e deixar que o jogador "misture" cada classe formando assim as maiores variedades.

Porque isso? Pelo fato de que eu queria algo simples e que fosse em pequenas páginas, escrevendo o Livreto de regras, com a descrição de cada classe e cada raça já tenho mais de 50 páginas! Então é justamente isso que quero alterar.

Uma possibilidade é fazer Trilhas de classes, como é feito em vários jogos da série Final Fantasy, na qual cada personagem começa com uma classe, e evolui sua classe. Um bom exemplo é Final Fantasy Tactics (PSX), na qual todas as classes iniciam em Squire (Escudeiro) ou Chemist (Alquimista).

Final Fantasy XI (PC) também usa uma mecânica similar; o personagem possui uma classe primária, e pode receber uma classe secundária, e a mistura dessas classes gera classes como "Paladin" (mistura de White Mage com Fighter). Além disso existem classes "Avançadas" nas quais o personagem precisa fazer certos níveis até poder habilitar a classe nova.

Mas se for para fazer essa completa mudança, irei alterar também a mecânica de rolagem, assim começarei novamente todos os estudos, para chegar ao melhor "produto final" a vocês leitores; e este é o motivo pelo qual estou falando.

Abraços e espero que gostem.

Juntando Tudo

Eu tenho o hábito de separar cada pedaço da minha vida em partes pequenas, mais fáceis de se administrar, mas algumas vezes isso se torna tanto que é necessário juntar essas partes pequenas e formas algumas um pouco maiores, e foi justamente isso que aconteceu.

Uni vários dos meus blogs pessoais em um blog maior, com mais qualidade, e acima de tudo com um visual mais limpo e claro, depois de testar muitos dos meus conhecimentos em XML e aplicar os mais variados tipos de templates encontrados pela internet achei esse que parece ser simples o bastante para ser usado.

Além disso, o blog se tornou mais leve, e isso para mim é uma grande vitória.
No mais, espero que gostem dessa união e fiquem a vontade para falar o quanto for necessário.

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